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Sinais de Vidro: Poesias do século passado (obras reunidas n. 2) (in Portuguese)
Moura Vieira, Marcos
Synopsis "Sinais de Vidro: Poesias do século passado (obras reunidas n. 2) (in Portuguese)"
A presente edição do livro Sinais de Vidro constitui o segundo volume da coleção Moura Vieira obras reunidas do século passado - poesia e prosa. Surgido na expressão poética dos anos 1980 em Sergipe, o poeta, psiquiatra e linguista Marcos Moura Vieira reafirma no seu terceiro livro, Sinais de Vidro, que a sua poesia tão afeita às questões filosóficas, ao existencialismo, pode abrir-se a novos matizes de interpretação e criatividade ao abarcar o esoterismo dos oráculos, neste caso, as cartas do tarô. Após sua estreia com Nada que não seja dito e Voragem, este livro-projeto baseado nos arcanos maiores e menores do tarô revela um poeta aberto à experimentação poética como seara para a diversidade de códigos e o diálogo de linguagens (Ronaldson). A linguagem dos poemas dos Sinais de Vidro mescla um vocabulário que evoca misticismo e ocultismo com imagens cruas em que predominam as referências ao corpo. As encarnações míticas das cartas figuras são apenas mascaras assumidas pelos verdadeiros personagens, seres anônimos e urbanos que sofrem o tédio dos apartamentos e buscam o prazer nas ruas. Desta mistura resulta um tom ao mesmo tempo solene e visceral, hierático e violento. Porém uma temática maior domina todo o livro: amor, paixão e sexo concebidos como componentes de um mistério impenetrável; (Paulo Henriques Britto). Marcos Moura Vieira é sem dúvida um iniciado em poesia, conhecedor dos códigos poéticos, perspicaz e inteligente. A obra que daí resulta é extremamente intelectualizada e abstrata: imagens férteis desalinhavadas esboçam um mundo estranho e estático, que parece se aplicar até o paroxismo a epigrafe de Hilda Hilst, tornando o homem o tal "escuro cego raivoso animal" (Maria Lucia Dal Farra). Cuidado leitor ao tentar decifrar estes belos e afiados Sinais de Vidro.